
1 - Como surgiu a ideia de mudar o formato do Globo Esporte?
Raquel Bazzo, Piracicaba (SP) Comecei no canal Sport TV, em 2006. Sempre assisti ao Globo Esporte e o conhecia bem. Aí, vi que o programa não mudava há anos. Escrevi um e-mail para meus chefes com algumas sugestões. Fui muito folgado (risos). Mas não adiantou nada. No fim de 2008, começaram a fazer algumas transformações no programa, fiz um piloto para ser apresentador e eles gostaram.
2 - Como lida com as críticas sobre você estar na Globo por causa de seu pai?
Marília Montagnoli, São Paulo (SP)
Não vou dizer que é legal. Não é. Mas tenho que me acostumar, porque isso vai persistir pelo resto da vida. Do mesmo jeito que o fato de meu pai trabalhar aqui não pode me ajudar, também acho que não pode me prejudicar. Me prejudica no sentido de que as pessoas creditam tudo que aconteceu em minha carreira a meu pai – e isso não é verdade.
3 - Como reage quando dá um fora ao vivo?
Vera Gomide, Belo Horizonte (SP)
Quem trabalha na TV tem que aprender a se perdoar. Quando acontece algum erro de informação, fico mal. Mas, quando erro nome, falo bobagem, dou risada.
4 - Você notou o aumento da audiência feminina no programa?
Suilan Pinheiro, por e-mail
É nossa obrigação incluir na conversa quem não entende e não gosta de esportes. É muito legal quando senhoras com mais de 50 anos chegam do meu lado com o neto e dizem: “Adoro seu programa”.

Núbia Vieira, Poços de Caldas (MG)
Digo que colocamos rodinhas no estúdio do Globo Esporte. Fizemos isso porque toda vez tinha alguém pedindo para assistir ao programa do estúdio. É legal estar cada vez em um ponto diferente da cidade.
6 - Como lida com o assédio feminino?
Mara Segura, Campinas (SP)
Nenhum jornalista é treinado para ter fã clube. Para mim é divertido, acho engraçado. O poder embelezador da TV é fantástico (risos). Mas meu espelho em casa é muito bom. Sei quem sou.
7 - O que admira em uma mulher?
Débora Diniz, Santos (SP)
Independência, bom humor e ausência total de egoísmo. Minha namorada tem tudo isso. Estamos juntos há um ano e pouco e pensamos em nos casar, claro. Logo vocês vão ver (a aliança) no dedo dela.
8 - Como é ser o mais querido pelos jovens?
Taiane Oliveira Sá, Mangaratiba (RJ)
É um orgulho enorme. Mas da minha parte eu iria dizer “procura outra pessoa, outra carreira” (risos). A gente tenta ser diferente – e pensar diferente dá muito trabalho. Você leva muita pancada, tem que ter estômago. O diferente incomoda muita gente. O conselho que dou: valorizem a criatividade, não desistam e não descansem!
9 - Você continua acessível como antes da fama?
Marcos Campanelli, São Paulo (SP)
Para os meus amigos eu não sou mais tão acessível. Não tenho tempo de ir num bar, jantar fora, cinema. Mas, de conversar com as pessoas, eu acho que é tudo igual.
10 - Como foi a experiência de estudar fora?
Lincoln Muniz, Araraquara (SP)
Foi a melhor decisão que tomei na vida. Cursei jornalismo e psicologia em uma faculdade de Miami. Sabe aquele filme, American Pie? É tudo verdade – mas não participei de nada, estava estudando (risos). Foi o acordo que fiz com meu pai. Falei: “Pai, é caro, eu não tenho como pagar. Mas meu acordo é ser um aluno top, vou conseguir um estágio top e ser o queridinho da faculdade”. Graças a Deus, foi o que aconteceu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário